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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

8ª edição do Fu' Chico Nunes - 2012


“A leitura passa a exercer papel preponderante na formação do cidadão, quando este se conscientiza, aprende a gostar e entender a extensão que a mesma influencia sua vida, a partir do que passa vislumbrar a possibilidade de criar, inventar, contar uma história, ser a própria história.










quarta-feira, 15 de agosto de 2012

IDEB 2011;"O sucesso não vem do quanto você trabalha e sim da eficiência da sua equipe"





A E.M.E.F. Professor Francisco Nunes  na Prova Brasil em 2011 apresentou uma proficiência ADEQUADA  5.21 (4ª série) e 5.14 (8ª série) e consequentemente demonstrou crescimento também no IDEB com índices de 4.3 (4ª série) e 3.8 (8ª série), uma vez que em 2009 apresentava os índices de 3.6 (4ª série) e 3.1 (8ª série). Diante do exposto parabenizo TODOS os profissionais da educação desta instituição de ensino que não mediram esforços e acreditaram na possível superação dos baixos índices de aprovação e altas taxas de retenção/evasão escolar presentes na escola. O ano de 2011 foi um grande desafio para todos, mas juntos buscamos fazer a diferença e com ela proporcionamos aos alunos uma melhoria na educação ofertada que ainda há de ser referência no nosso município.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. 

Para saber mais sobre o assunto, visite o site do INEP.

domingo, 5 de agosto de 2012

Para provar mais uma vez que... Pra mau professor não existe bom aluno.


BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

Branca de Neve empenhou todas as suas forças tentando aplicar o que havia aprendido na faculdade. Para mostrar a seriedade de seu objetivo, ela converteu a sala de jantar em uma sala de aula e exigiu que eles, os anões, assistissem às aulas, seis horas por dia. 
Assim, todo dia, após uma longa jornada de trabalho, os sete anões sentavam-se em pequenas carteiras organizadas em fileiras, e assistiam as aulas. A princípio as coisas foram muito bem. Eles tentavam ler todas as lições dos sete ou oito livros que Branca de Neve lhes dava, e respondiam as perguntas no final de cada capítulo. 
Eles tentavam seguir as regras de conduta que Branca de Neve havia estabelecido. Eles não ficavam conversando em classe. Eles pediam licença para ir ao banheiro, beber água ou apontar o lápis. 
Assim foi por alguns dias. Os anões estavam desejosos de aprender e agradar a professora. Mas, antes que a primeira semana terminasse, Branca de Neve se meteu em problemas. 
Primeiro foi Dunga. Dunga não era como os demais anões. Ele tinha orelhas enormes e roupas demasiado grandes para ele. Ele parecia diferente e seu comportamento era um tanto estranho. Como o palhaço da classe, ele não conseguia sentar-se quieto. 
Branca de Neve estava segura que ele era deficiente mental. Ele certamente não poderia ficar na classe pois distraía os demais anões. Assim, mandou Dunga brincar no lado de fora durante o período de aula. – “Não volte até que você consiga sentar-se quieto”, advertiu Branca de Neve. 
Logo foi Feliz. Feliz não podia fazer exercícios porque se distraía com qualquer movimento ao seu redor e achava graça em tudo. Seus comentários e risadas distraíam os demais tanto quanto o fazia Dunga. 
Assim, Branca de Neve mandou que ele fosse fazer companhia a Dunga. – “Não volte até que consiga guardar silêncio”, advertiu. E então continuou com o ensino apropriado aos demais. 
1Não tardou muito até surgir outro problema. Os anões não conseguiam concentrar-se com os espirros de Atchim. Branca de Neve diagnosticou seu problema como sendo sinusite crônica e mandou que fosse à floresta procurar alguma raiz, seiva ou erva para fazer um chá que controlasse seu problema. – “Não volte até que se cure,” ela pediu. 
As coisas foram bem por mais alguns dias, até que apareceu outro problema. Zangado sentava-se sempre quieto, em silêncio, fazendo suas tarefas, mas ele nunca parecia estar satisfeito com a escola. Ele parecia estar de mal humor, mas enquanto não causasse problemas, Branca de Neve suportaria aquele comportamento. Até que ele começou a queixar-se em sussurros. 
Branca de Neve ignorou o comportamento, mas sua murmuração tornava-se cada vez mais audível, e logo Zangado se queixava de tudo – dos livros sem graça, da quantidade de exercícios, de ter que memorizar. 
Branca de Neve não podia permitir que seu comportamento influenciasse os demais, assim, ela colocou-o para fora. – “Não volte até que possa mostrar algum entusiasmo em classe,” advertiu. 
Agora só restavam três anões na classe de Branca de Neve. Com a classe menor, ela tinha certeza que poderia ensinar melhor. Mas logo surgiu outro problema. 
Soneca não conseguia manter-se acordado. Cansado do trabalho e enfadado com as aulas, ele cochilava e roncava, em plena aula! Branca de Neve teve que mandá-lo à cama e, não encontrando outra alternativa,ordenou: “Não volte até que recupere o sono perdido”. 
Agora só ficaram Dengoso e Mestre. Eles certamente não eram do tipo que causavam problemas, mas Dengoso não tinha auto-estima. Branca de Neve fazia curva nas suas provas, mas mesmo fazendo seu melhor, ele nunca tirava nota 10 porque Mestre sempre tirava nota muito melhor que ele. 
Ele perdeu tanto sua autoconfiança que era óbvio seu desequilíbrio emocional. Branca de Neve teve que pedir que se retirasse também. – “Não volte até que se sinta seguro de si”, disse ela. 
Agora só ficou Mestre, que fazia tudo certinho: a leitura, os questionários, os exercícios. Ele era um aluno exemplar. Se apenas os outros seis anões pudessem ser como ele... 
Mesmo depois que Branca de Neve se mudou para o chalé dos sete anões, sua madrasta nunca deixou de consultar seu espelho mágico, o qual sempre informava que Branca de Neve era a mais linda de todas. 
Assim que ela localizou Branca de Neve, se disfarçou de vendedora de livros e bateu na porta do chalé. Branca de Neve contou alguns dos problemas que estava tendo, e a vendedora-madrasta convenceu-a de que o que ela realmente precisava era de um exame que avaliasse as habilidades dos anões para que ela pudesse acomodá-los apropriadamente. 
Ela vendeu sete cópias do Exame de Desempenho Padronizado para Anões. E, como um presente especial, ela deu uma linda maçã, bem vermelha e envenenada à Branca de Neve. 
Ela agradeceu a vendedora, deu uma mordida na linda maçã e caiu num sono profundo. 
Agora só o beijo do Príncipe Encantado do Ensino Efetivo poderá despertá-la.
Um texto de William Crawford professor primário nos EUA