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quinta-feira, 27 de março de 2014

UM DIA NO CIRCO



       A magia da lona colorida fazia brilhar os olhos dos meninos. Cores vibrantes lembravam um arco-íris, como se o arco colorido tivesse descido do céu para o chão. Os meninos descalços corriam pelo terreiro repleto de trailers onde moravam os artistas dos circos. Nos varais, roupas coloridas secavam ao sol. Ao longe, lavando suas ceroulas coloridas, o palhaço Julião assobiava, entre uma esfregada e outra, uma melodia tocada durante o seu número no picadeiro. Os meninos se aproximaram do senhor que, sem a maquiagem, parecia muito velho. 
- Olá, criançada animada, levada e danada! Os meninos riram e se aproximaram do palhaço, que sorria para eles.
- Oi! - disse timidamente um dos meninos.
 
- Oi, cara de boi! - respondeu o palhaço e todos riram a valer.
 
- Por que no seu circo não tem leão e elefante?
 
- Lógico que tem leão. Olha só para minha juba! - disse o palhaço imitando o leão. Para completar a imitação, o palhaço fez cara de mau, rugiu e com as mãos em forma de garra pegou o menino. Enquanto rugia, enchia-o de cócegas. A alegria tomou conta da meninada.
O palhaço fechou a torneira do tanque e sentou-se no chão, pedindo que a meninada fizesse uma roda ao seu redor. 
- Antes os circos tinham animais. Leões, tigres e elefantes faziam parte do espetáculo. Só que muitos circos ganhavam tão pouco que mal conseguiam alimentar os animais da forma como eles mereciam, além daqueles que, ao invés de tratá-los com respeito, maltratavam os coitados. Foi aí que resolveram criar uma lei para que os circos não tivessem mais animais.
 
- Mas os animais eram muito legais. Meu pai falou isso! 
- Sim, era muito legal, mas você já parou para pensar no perigo que as pessoas corriam também? E se algum daqueles animais fugisse e atacasse a plateia.


Enquanto falava, fazia gestos animalescos, assustando os meninos que riam das travessuras do palhaço. Para eles, a vida do circo era uma maravilha. Quando assistiam aos espetáculos acreditavam que era só magia e brincadeiras. 
- Eu queria morar no circo! - disse um dos meninos - Aqui é sempre hora de brincar. Foi a vez de o palhaço rir e começar a explicar.
 
- Não é bem assim! Aqui no circo, quando não estamos no picadeiro, temos nossas tarefas e todos trabalhamos em conjunto, como se fôssemos uma grande família. Temos nosso tempo de folga, mas precisamos ensaiar os números, cuidar da lona, dos objetos, dos carros, da comida e de tudo aquilo que faz parte da nossa vida. Nós nos divertimos porque amamos o que fazemos, mas não é sempre que podemos só brincar, temos que trabalhar bastante. Os meninos olhavam espantados para o que o palhaço falava. Para eles a vida de circo era a maior moleza e de repente descobriam que não era bem assim.
 
- Outra coisa: durante o espetáculo cada um tem suas tarefas também. Quando eu termino minha apresentação, corro para vender algodão-doce no intervalo. As bailarinas vendem pipoca, refrigerante e cachorro-quente. E assim, todos ajudam para que o circo tenha condições de se manter. E falando em trabalho, o papo tá muito bom, mas preciso continuar a fazer minhas obrigações. Mas antes... 
- Aqui estão ingressos para que vocês venham ao espetáculo hoje à noite - disse, tirando do bolso e entregando os ingressos para os meninos. Os garotos agradeceram e correram para suas casas. Precisavam se arrumar para assistir o espetáculo da noite. Não cabiam em si de tanta alegria. Se já gostavam de circo e de palhaço antes de conhecerem um pouco mais daquele mundo, agora estavam mais empolgados ainda.
( Robson A. Santos )



quarta-feira, 26 de março de 2014

QUE BOM VOCÊ VEIO! AGORA ESTOU FELIZ.


“MAIS UM ANO SE INICIA E COM ELE IREMOS DESFRUTAR DE TODOS OS MOMENTOS DE APRENDIZADO E CONHECIMENTO FASCINANTES. VAMOS FAZER DA NOSSA SALA DE AULA UM LUGAR DE PAZ, AMIZADE, RESPEITO E MUITAS ALEGRIAS E QUE TODOS POSSAM CRESCER JUNTOS A CADA DIA.”
BEM-VINDOS SEMPRE
EDUCADORA INFANTIL

SIMONE BAHIA
Período I

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Período I

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